Nilvan Ferreira critica Hugo Motta por adiar debate sobre PL da anistia e não descarta deixar o Republicanos

Por Fonte83 - 25/04/2025

Na foto, o comunicador Nilvan Ferreira, ex-candidato a prefeito de Santa Rita.

O comunicador e pré-candidato a deputado estadual pelo Republicanos, Nilvan Ferreira, não descartou nesta sexta-feira (25), deixar o partido em caso de desconforto. O motivo seria a insatisfação com a postura do presidente da legenda na Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta (RepublicanosPB), que decidiu adiar o debate sobre o Projeto de Lei da Anistia, que trata do perdão aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, Nilvan afirmou que a decisão de adiar a discussão gerou desconforto dentro da sigla, especialmente entre lideranças que defendem o avanço do projeto, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a senadora Damares Alves e o senador Cleitinho Azevêdo.

“Minha posição é de ser transparente, tenho uma proximidade muito forte com o presidente Hugo Motta, não é porque estou no partido que eu não possa expressar minha opinião e todo mundo conhece minha postura e tento ser o mais claro possível. O adiamento cria um mal-estar com várias lideranças do partido que são favoráveis à anistia, como eu. Se houver qualquer tipo de impasse, não tenho problema nenhum em deixar o Republicanos”, declarou Nilvan.

O impasse teve início após o deputado Sóstenes Cavalcante (PLRJ) protocolar um requerimento de urgência para que o projeto fosse votado diretamente no plenário da Câmara, evitando o trâmite tradicional pelas comissões. Apesar disso, Hugo Motta optou por adiar a votação da urgência, alegando a necessidade de mais tempo para discussão entre os parlamentares.

Segundo Motta, a decisão foi tomada em consenso com o Colégio de Líderes após reunião em Brasília. “O tema foi amplamente debatido, e a decisão foi não pautar a urgência na próxima semana”, afirmou o parlamentar.

Para que o projeto da anistia tramite em regime de urgência, o requerimento precisa ser aprovado por pelo menos 257 deputados. Com o adiamento, a expectativa é que o tema volte a ser discutido em momento mais oportuno, após articulações políticas dentro da própria base governista e da oposição.

Confira abaixo um vídeo no perfil do Instagram de Nilvan Ferreira:

 
 
 
 
 
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