Certa vez, um escorpião queria atravessar um rio, mas não sabia nadar. Viu um sapo à beira da água e pediu:
— Amigo sapo, me carregue nas costas até a outra margem.
O sapo desconfiou:
— Está louco? Se eu te carregar, você vai me picar, e eu vou morrer!
O escorpião respondeu com calma:
— Isso não faria sentido. Se eu te picar, nós dois morreremos afogados. Prometo que não farei isso.
O sapo pensou, achou o argumento lógico e acabou aceitando. Colocou o escorpião nas costas e começou a nadar.
No meio do rio, o sapo sentiu uma ferroada. Surpreso e com o corpo já paralisando, perguntou:
— Por que você fez isso? Agora nós dois vamos morrer!
E o escorpião respondeu:
— Eu não pude evitar. É da minha natureza.
Assim tem sido a história do ex-prefeito de Cajazeiras Zé Aldemir, fazer o papel do escorpião, mesmo se colocando como um político de palavra.
Moral da história:
Há quem destrua o que o ajuda, não por necessidade, mas porque a traição está na essência.
Por isso, nem toda lógica vence a natureza de quem não sabe ser leal.