Uma operação conjunta entre a Energisa, a Polícia Civil e o Instituto de Polícia Científica (IPC) foi realizada nesta quarta-feira (29) em Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, para combater o furto de energia elétrica. A ação resultou em cinco prisões e na condução de quatro pessoas para prestar esclarecimentos às autoridades.
De acordo com a Energisa, o objetivo da operação é coibir as chamadas ligações clandestinas, conhecidas popularmente como “gatos”, que além de configurarem crime, colocam em risco a vida de quem realiza a fraude e comprometem a qualidade do fornecimento de energia na região.
O coordenador de combate a perdas da concessionária, Eudes Barbosa, destacou os perigos da prática e os impactos para os consumidores. “As ligações clandestinas trazem sérios riscos de vida para a população e prejudicam a qualidade do serviço, aumentando inclusive o custo da fatura para todos os consumidores. Somente nossos profissionais são autorizados e capacitados para intervir na rede elétrica”, alertou.
Segundo dados da distribuidora, mais de 16 mil irregularidades foram identificadas na Paraíba apenas em 2025, com a recuperação de 23 GWh de energia — volume suficiente para abastecer 13 mil residências durante um ano. No total, 142 pessoas já foram presas este ano por envolvimento em furtos de energia.
A Energisa reforçou que a população pode denunciar anonimamente casos suspeitos pelo telefone 0800 083 0196, pelo WhatsApp, gisa.energisa.com.br ou pelo aplicativo Energisa On.
A operação em Catolé do Rocha faz parte de uma série de ações que vêm sendo intensificadas em todo o estado, especialmente em cidades do Sertão, onde há maior incidência de ligações irregulares e adulterações de medidores.
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