O Heron que eu conheço; por Fabiano Gomes

Por Fonte83 - 02/06/2022

A Casa de Napoleão Laureano fará justiça, amanhã, a um filho de Marizópolis que ama João Pessoa. Heron Cid será, oficialmente, um cidadão pessoense.

Ele merece demais.

Merecia, também, que Dona Nuita ainda estivesse por aqui, para testemunhar de perto o quão longe está indo seu rebento.

Ela sempre acreditou!

Manifestava amor (e o valor que reconhecia em seu neto) beijando a TV, quando Heron aparecia na tela da TV Correio.

Dona Marizete vai representá-la, cheia de orgulho do grande homem que seu ventre gerou.

Quem conhece Heron, como conheço, sabe a importância que essas duas mulheres têm em sua vida. E na trajetória que ele construiu.

Nem ele próprio acreditava que podia tanto. Mas sempre teve delas a certeza. E isso fez toda a diferença.

Fez Heron empreender uma jornada marcada por muito esforço e dedicação, um bocado de inspiração e mais um tanto de transpiração.

Nada veio de graça, a exceção da graça de ser tão amado por Nuita e Marizete.

Tudo o que ele conquistou – todo o espaço que ocupa – é resultado desse trabalho, movido com inteligência e foco.

Características raras que transformaram Heron no mais completo jornalista da Paraíba, o único que consegue bater escanteio e cabecear. Um craque da comunicação com habilidades especiais.

O único multimídia de verdade desse estado, que desempenha com perfeição rádio, televisão e web, além de ostentar uma caneta de respeito.

Um talento que o destacou entre os estagiários da UFPB, merecendo de ninguém menos que Rubens Nóbrega a “premonição “ fadada a ser profecia realizável: “esse menino vai longe…”

Foi. E vai continuar indo. Pois Heron é grande – como profissional e como ser humano.

Os dez anos que convivi diariamente com Heron me permitem atestar com letras garrafais que ele é bom neto, filho, marido, amigo e pai da sua prole um tantinho aumentada – e ainda aumentando, com Daniel sendo preparado por Marly.

Nesse período, comandando o mais potente microfone da Paraíba, mais aprendi do que ensinei. E passei a amá-lo como a um irmão.

Um irmão que hoje também me enche de orgulho.

E a quem digo, sem medo de errar:

Esse pessoense com alma brava do povo sertanejo vai (ainda mais) longe…