Em meio aos bastidores cada vez mais aquecidos para 2026, o vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), evitou confirmar qualquer mudança na composição da futura chapa governista. Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (2), durante a abertura da campanha Outubro Rosa 2025, em João Pessoa, Lucas reagiu às especulações de que o presidente do Republicanos na Paraíba, deputado federal Hugo Motta, poderia indicar sua irmã, Olívia Motta, como vice na chapa encabeçada pelo próprio Lucas.
“Eu não tenho conhecimento dessa mudança de estratégia”, afirmou, em tom cauteloso. “Olívia é um excelente nome, está iniciando sua caminhada política, tem feito um ótimo trabalho e é pré-candidata a deputada estadual. Mas acredito que seguimos na mesma linha, com Nabor focado na sua pré-candidatura ao Senado”, revelou.
A declaração surge em um momento em que setores da base governista ventilam possíveis rearranjos na chapa majoritária. A configuração mais comentada nos bastidores inclui Lucas Ribeiro para o Governo, João Azevêdo (PSB) e Nabor Wanderley (Republicanos) ao Senado, e o atual secretário estadual de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, como possível nome para vice.
Questionado sobre esse xadrez político, Lucas reforçou que, por enquanto, qualquer movimentação diferente é mera especulação. “É natural esse tipo de conversa, mas o melhor é ouvir dos próprios envolvidos. Eu acredito que Nabor segue firme e trabalhando muito. Até onde sei, a estratégia continua”, ressaltou.
A definição da chapa deve acontecer junto à eventual saída de João Azevêdo do governo, prevista para abril de 2026, quando ele deve deixar o cargo para disputar uma das duas vagas no Senado Federal. Com isso, Lucas assumiria o governo e, como sucessor natural, seria o nome do grupo para a eleição.
Além da movimentação dentro da base, a oposição também se organiza. Efraim Filho (União Brasil) já é pré-candidato declarado. Cícero Lucena, ainda sem partido definido, e Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa, são outros nomes que surgem como peças possíveis no tabuleiro de 2026.
A guerra fria entre as siglas aliadas, contudo, é cada vez mais visível. Enquanto Lucas busca consolidar-se como “o nome do projeto”, o Republicanos ensaia mostrar musculatura política e pleitear mais espaço na cabeça da chapa.
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