O deputado estadual George Moraes (União Brasil), irmão do senador Efraim Filho, rompeu o silêncio e entrou de vez na disputa narrativa sobre o suposto encontro secreto entre Efraim e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (Progressistas). A declaração foi dada durante entrevista ao programa Ô Paraíba Boa, da FM 100.5, nesta sexta-feira (7), com Fabiano Gomes, Jaceline Marques e Clauber Beserra.
George foi categórico: nega a reunião, fala em fake news pré-eleitoral e reafirma que a candidatura de Efraim ao Governo da Paraíba está consolidada e é irreversível.
“Não há verdade. São apenas histórias e invenções”
Questionado sobre a revelação feita por Fabiano Gomes de que Efraim teria se encontrado com Aguinaldo em Brasília para discutir eleições, George disparou:
“Não há verdade, são apenas histórias e invenções típicas desse período pré-eleitoral, de muitas conjecturas, muitos fuxicos. A candidatura de Efraim está posta, consolidada e ele está muito bem em todas as pesquisas.”
O deputado reforçou que a pré-candidatura do irmão não tem volta:
“Foguete não dá ré. Foguete segue em frente, supera os obstáculos. A Paraíba precisa de alguém com novas ideias, com trabalho, com ficha limpa.”
Críticas diretas aos adversários
George aproveitou a entrevista para endurecer o discurso contra outros grupos políticos. Ele citou reuniões de adversários com figuras do PT e lembrou embates recentes entre aliados de Aguinaldo e Cícero Lucena:
“Estavam ontem reunidos com José Dirceu, aquele mesmo que foi condenado e preso.
Enquanto isso, nós estamos discutindo segurança pública, economia e problemas reais da Paraíba.”
Ele também alfinetou a crise interna no campo governista:
“Agnaldo disse que o projeto de Cícero é pessoal, e Cícero rebateu dizendo que o projeto pessoal é eleger o sobrinho.”
“Efraim é candidato. Não depende de condicionantes”
O parlamentar ainda ironizou a indefinição de outros pré-candidatos:
“Eu não sei se Lucas é candidato, porque depende de João Azevêdo se afastar. Eu não sei se Ciro é candidato, porque depende de renunciar a prefeitura. Agora, eu posso afirmar: Efraim é candidato a governador. Não tem condicionantes.”
Encerrando a polêmica
Ao final, George endureceu o tom sobre Aguinaldo Ribeiro:
“Aguinaldo é responsável pelas falas dele, e Efraim pelas nossas. Não posso criar hipóteses ou suposições sobre terceiros. E reafirmo: não houve reunião, não houve acordo, não houve conchavo.”
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