O vereador Campina Grande e líder da oposição Anderson Pila (PSB), concedeu entrevista ao portal Fonte83, na tarde desta segunda-feira (24), onde detalhou as ações da bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) para cobrar respostas sobre a grave crise na saúde do município. Em meio a uma série de escândalos envolvendo a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), Pila explicou que a bancada optou por apresentar um requerimento de convocação dos secretários envolvidos no processo de gestão da saúde, visando esclarecer as denúncias de falhas nos serviços públicos.
“Decidimos fazer um requerimento de convocação dos secretários envolvidos em todo esse processo da saúde em Campina Grande. Não é só a demanda do Hospital Help, mas também outras questões da saúde que precisam ser pautadas”, disse o vereador.
Durante a entrevista à reportagem do portal Fonte83, Anderson Pila destacou que entre os convocados estão o secretário de Saúde, Carlos Dunga Júnior, o secretário de Finanças, Gustavo Braga, a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Dra. Ângela, e o Chanceler da Unifacisa, Dr. Dalton. A convocação ocorre em resposta a uma série de denúncias, incluindo o débito de 33 milhões de reais do município com o Hospital Help, que segundo Pila, impacta diretamente na saúde pública de Campina Grande.
“O objetivo é ouvir esses protagonistas aqui na Câmara Municipal e tomar as decisões necessárias. Não só sobre o débito do Help, mas também sobre o débito da FAP, pois ambos são responsáveis pela oncologia no município”, afirmou o vereador ao portal Fonte83.
Além das questões financeiras, Pila também alertou sobre a falta de medicamentos e insumos nas unidades de saúde, mencionando o impacto negativo nos serviços prestados à população. “A falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde e nos hospitais municipais, como o Dr. Edgley e o Hospital Pedro I, é outro problema grave. Até mesmo os procedimentos odontológicos estão paralisados por falta de insumos”, ressaltou ao portal Fonte83.
Para Pila, a Câmara Municipal tem a responsabilidade de fiscalizar e cobrar esclarecimentos sobre a gestão da saúde. “Estamos diante de um caos na saúde de Campina Grande e a Câmara tem o poder de fiscalização. Precisamos ouvir essas autoridades e tomar as decisões adequadas, conforme as provas que nos forem apresentadas”, concluiu.
A bancada de oposição segue mobilizada para garantir que as investigações sejam realizadas, buscando soluções para os problemas que afetam diretamente a saúde dos campinenses.
+ Prefeitura de Campina Grande deve R$ 33 milhões ao Hospital Help, revela empresário Dalton Gadelha
+ Jhony Bezerra critica crise na saúde de Campina Grande e aponta falta de soluções
+ Jô Oliveira denuncia caos administrativo em Campina Grande e falta de assistência à saúde