O relator da CPI dos Combustíveis em João Pessoa, vereador Tarcísio Jardim (PP), anunciou nesta quinta-feira (16) que, a partir da próxima, serão realizadas diligências em parceria com a Polícia Civil da Paraíba (PCPB) e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) para aprofundar as investigações sobre o setor de combustíveis na capital paraibana. O foco é a coleta de dados junto às distribuidoras e aos proprietários de postos de gasolina.
Segundo Tarcísio, os responsáveis pelas empresas serão formalmente convocados a comparecer à comissão. Ele reforçou que a presença é obrigatória e alertou que, em caso de ausência injustificada, a CPI acionará as autoridades para condução coercitiva. “Na próxima semana vamos solicitar apoio da Polícia Civil e do Ministério Público para coletar dados já requisitados das distribuidoras e donos de postos. Eles serão convocados e terão que estar presentes. Se não comparecerem, vamos comunicar as autoridades competentes para que seja feita a condução coercitiva, pois isso configura crime”, afirmou o vereador.
A CPI foi oficialmente instalada no dia 9 de setembro com a missão de investigar possíveis irregularidades, como cartel e formação de preços, que possam estar prejudicando os consumidores em João Pessoa. A comissão é formada pelos vereadores Mikika Leitão (Republicanos), que atualmente preside o colegiado, Tarcísio Jardim, Jailma Carvalho (PSB), Fábio Carneiro (Solidariedade), Fábio Lopes (PL), Valdir Trindade (Republicanos) e Guguinha Moov Jampa (PSD), autor do requerimento que deu origem à CPI.
A presidência da comissão passou a Mikika Leitão após a renúncia do vereador Raoni Mendes (DC), ex-presidente e membro da CPI. A mudança foi oficializada pelo presidente da Câmara, Dinho Dowsley (PSD), no Ato nº 23/2025, publicado em 22 de setembro.
Com o fortalecimento da CPI, a expectativa é que as investigações avancem rapidamente para identificar possíveis práticas ilegais no setor que afetam diretamente o preço dos combustíveis e a economia local.
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