Foi um dia emocionante para mim e, creio, para todos os paraibanos, aquele em que a primeira pessoa do nosso estado recebeu a vacina contra a covid-19. Particularmente não me contive e chorei feito menina com a imagem que abria um portal para um recomeço.
O Governo do Estado não esperou nem um minuto. Logo que as vacinas chegaram tratou de distribuir imediatamente o imunizante para todos os municípios, cada um dentro do percentual que o competia de acordo com o tamanho de sua população e com os números dos inseridos nos grupos prioritários.
Só que o sonho foi congelado! Prefeitos de alguns municípios guardaram a esperança de seu povo no refrigerador de seus gabinetes e preferem dormir enquanto a população aguarda bem acordada a concretização do sonho de ver essa doença começar a ser dizimada.
Os dados trazidos pela minha amiga Adriana Bezerra em sua coluna nesta terça-feira (2) me frustraram, desanimaram e me revoltaram. [Clique aqui e leia o artigo de Adriana Bezerra].
É incompreensível e imperdoável o que esses gestores estão fazendo. Incompetência? É a única coisa que conseguiria explicar.
A estratégia para a vacinação já deveria estar pronta há muito tempo, muito antes da própria vacina ser enfim descoberta. Não há mais o que se pensar. O antídoto para o veneno chegou, mas as pessoas continuam morrendo porque seus gestores decidiram que assim o fosse.
Eles assinam com seus punhos o atestado de óbito dos habitantes de suas cidades, que deveriam estar sendo vacinadas e não estão.
Agora já não é mais o vírus o responsável!