Por quatro votos contra três, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) mudou, na tarde desta segunda-feira (30), o relator do habeas corpus impetrado pela defesa da primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena. Em tese, com a mudança, a prisão segue mantida até que seja julgado o habeas corpus impetrado pela defesa.
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O relator inicial seria o juiz Sivanildo Torres Ferreira. O magistrado, porém, remeteu o processo para o juiz Bruno Teixeira de Paiva, que já havia relatado outros recursos no âmbito da Operação “Território Livre”, da Polícia Federal (PF), a exemplo da vereadora Raíssa Lacerda (PSB). Na sessão desta segunda-feira, Teixeira levantou a questão de ordem para que o Colegiado formasse entendimento de quem deveria ser o relator do processo.
No final do julgamento, o advogado de Lauremília, Walter Agra, pediu ao novo relator do habeas corpus, celeridade na avaliação do processo, já que se trata de cerceamento de liberdade. Segundo Agra, faltou a mesma celeridade quanto ao mérito sobre a soltura ou manutenção da prisão de Lauremília Lucena, que segue detida desde o último sábado.
Defesa de Lauremília Lucena alega que não teve acesso ao processo que determinou prisão
