Enquanto alguns aeroclubes enfrentam problemas de segurança, um exemplo positivo vem do interior da Paraíba. O Aeroclube José Maranhão, instalado em São Miguel de Taipu, tem se tornado referência em infraestrutura e proteção no setor da aviação civil estadual.
Fundado pelo empresário Alberto Gomes Batista, o conhecido “Esquerdinha” — o mesmo visionário que idealizou o novo Aeroclube de João Pessoa —, o espaço foi projetado do zero com um objetivo claro: garantir a navegabilidade com segurança total.
Em tempos em que a segurança aeroportuária volta aos holofotes, o aeroclube de São Miguel de Taipu se destaca como um modelo de boas práticas. Muros de mais de dois metros de altura, sistema de vigilância ativa 24h, iluminação estratégica, e rondas constantes transformaram o local em um verdadeiro exemplo de prevenção e controle. Até a pista iluminada foi pensada para permitir operações seguras em qualquer hora do dia ou da noite.
Especialistas e empresários do setor aéreo regional já apontam o projeto como inspiração para aeródromos de pequeno e médio porte em todo o Brasil.
Enquanto isso, em Santa Rita…
Na contramão desse modelo de segurança, o cenário foi bem diferente na madrugada do último domingo (12), em um aeroclube da zona rural de Santa Rita.
Um grupo armado, com cerca de dez homens, invadiu o local por volta da 1h da manhã, rendeu um vigilante e um copiloto, e ainda tentou decolar com uma aeronave pertencente à empresa Ísis Laticínios. A tentativa, no entanto, fracassou: a pista mal iluminada impediu a decolagem e o bando fugiu antes da chegada da polícia.
Até o momento, nenhum suspeito foi localizado e a empresa não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
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