A crise financeira da Prefeitura de Campina Grande voltou a atingir em cheio os servidores da Secretaria Municipal de Saúde. Nesta terça-feira (21), prestadores de serviço voltaram a denunciar o atraso no pagamento dos salários, que já ultrapassa um mês sem remuneração.
Segundo o presidente do Sintab, Franklyn Barbosa, há trabalhadores em situação de vulnerabilidade extrema. “Os relatos que eles nos trazem são muito graves. Há casos de pessoas que não têm mais o que comer em casa. Ouvi servidor dizendo que vai ao trabalho também para se alimentar”, desabafou o sindicalista em entrevista ao Portal MaisPB.
A categoria cobra um posicionamento mais firme da gestão municipal e teme que o problema se prolongue.
O que diz a Prefeitura
O secretário executivo de Finanças de Campina Grande, Felipe Gadelha, afirmou que a administração aguarda recursos federais para efetuar o pagamento dos servidores até sexta-feira (24).
Ele admitiu que o município enfrenta uma crise orçamentária e confirmou que medidas de contenção de despesas foram adotadas, como devolução de carros alugados, cortes em diárias, viagens e gastos administrativos.
“Esses ajustes são feitos cotidianamente, não representam trauma, mas esforço diário para manter o planejamento orçamentário”, justificou o secretário.
Gadelha explicou ainda que parte do desequilíbrio nas contas se deve ao aumento da folha dos agentes comunitários de saúde, que passou de R$ 2,5 milhões para R$ 5,5 milhões.
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