Eu li e ouvi em vários veículos de comunicação logo cedo no dia de hoje (25) que o ministro paraibano do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, teria indicado o seu próprio filho para o Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Eu não tenho nenhum tipo de relação com o ministro, tampouco com o seu filho, o advogado Vital do Rêgo Neto. Mas, também não gosto de injustiça.
O filho de Vital Filho é reconhecidamente um dos melhores técnicos da área jurídica do Brasil neste segmento de energia elétrica. E, o meu testemunho é real porque estive pessoalmente em uma multinacional em que ele era um dos principais nomes da empresa.
Para deixar claro, a empresa é uma multinacional com uma filial gigante no Rio de Janeiro, e os seus diretores sequer sabiam que Vital do Rêgo Neto era filho de ministro do TCU e sobrinho de um senador da República, e ele sempre fez questão de esconder isso para não misturarem as coisas.
Você pode estar me perguntando o porquê de ter ido até lá? Na época, o senador Veneziano Vital do Rêgo ficou de me conseguir duas cortesias para assistir a uma partida do meu Flamengo, em um camarote no Estádio Maracanã, que pertencia à empresa multinacional que seu sobrinho trabalhava. Ao chegar no local, fui anunciado e entrei da sala do filho de Vital do Rêgo, que mais parecia uma sala de Presidente da República, e sem muita conversa ele me deu o envelope com os ingressos e eu sai da empresa.