PP e Republicanos não cabem mais no mesmo espaço. A corda esticou, o cristal quebrou. E não há superbond que cole tantos cacos.
Por mais que a cúpula dos Republicanos diga que não, os fatos – e as notas duras, duríssimas – mostram que essa é uma relação fraturada.
A guerra nada fria tem nome e sobrenome: conflito de interesses.
O último jato de azeite nessa fogueira foi lançado por Aguinaldo Ribeiro, cobrando – e recebendo sinal verde do governador João Azevêdo – a vaga de vice na chapa majoritária.
Os Republicanos acham que esse espaço é deles.
Na nota que divulgaram semana passada, avisaram que não vão admitir ser “punidos” pela lealdade demonstrada ao projeto do PSB.
João rebateu que a nota era infeliz.
E dá sinais que não tá nem aí para o desgosto que sua relação com Aguinaldo anda provocando em Hugo Motta e companhia limitada.
Deu recado claro dançando forró em Bananeiras com o irmão de Daniela Ribeiro.
E tem toda a razão de não perder o compasso nesse arrasta pé de interesses.
Afinal, qual a legitimidade da cobrança tão dura quando apregoam aos quatro cantos o apoio à uma candidatura da oposição ao Senado?
Como podem querer indicar o nome de vice-governador pedindo votos para Efraim?
A preço de hoje, há pontas soltas que dificilmente vão convergir: João e Aguinaldo numa vértice, Adriano e Hugo noutra.
Nem superbond cola.
Nem superbond….