Aposto que uma pergunta ronda neste instante muitas cabeças:
Afinal, por que o senador Veneziano Vital do Rêgo, em plena disputa do Governo do Estado, não conseguiu uma cadeira na Assembleia Legislativa para a esposa Ana Cláudia?
Eu tenho a resposta, construída no pragmatismo de quem fez a campanha de Ana.
E tudo que testemunhei nesses últimos três meses me fez ter a certeza de que Ana não combina com esse universo.
Ela é pura e inocente politicamente. Não tem maldade.
Acreditem quando digo que Ana teve tremendas dificuldades financeiras ao longo de sua campanha – muita, muita mesmo.
Mas sempre que eu dizia, “madrinha, vamos agir”, só recebia a seguinte resposta:
– Afilhado, seja o que Deus quiser.
Acho que Deus não quer a inocência de Ana contaminada pelo ardil político.
Ana não joga o jogo das velhas raposas política, não compra votos, não invade base política de ninguém.
Ana é ética na essência.
É temente a Deus, dona de uma fé inabalável e jamais rastejaria na lama por um mandado.
Ela é única, diferente.
Pior para a gente, que perdeu a oportunidade de eleger uma mulher com tão raras qualidades.
Meu derradeiro conselho a Ana, faço de público:
A seara política não é seu metiê. E não merece uma pessoa com sua natureza, que reúne bondade, crenças e ética.