A obra de ligação entre o bairro do Altiplano e o Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa, avança rapidamente e já está com 80% dos serviços concluídos. A nova ponte sobre o Rio Timbó, uma das principais estruturas do projeto, já foi finalizada, e a expectativa do Governo da Paraíba é de que toda a intervenção seja entregue até agosto deste ano — embora o prazo possa ser impactado pelas chuvas do período.
Parte do projeto denominado Vias do Atlântico, o novo trecho viário tem 2,4 quilômetros de extensão e está transformando a mobilidade urbana na Zona Sul da capital paraibana. A obra conta com um investimento de R$ 22,6 milhões, inteiramente com recursos do Tesouro Estadual.
Neste momento, as frentes de trabalho estão concentradas na alça 2, na entrada para o Altiplano, com aplicação da camada de base e pavimentação em Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ), material de alta durabilidade utilizado em vias de grande fluxo. Já no Altiplano, operários atuam na construção da caixa de ligação da galeria de águas pluviais.
A obra vai garantir um novo eixo de ligação entre a Avenida João Cirilo da Silva e a Cidade Universitária, facilitando o acesso de quem vive ou trabalha nas proximidades do Hospital Universitário. Hoje, esse trajeto exige passagem por vias congestionadas do bairro Castelo Branco e pela Avenida Beira Rio.
Além da ponte, o projeto também contemplou melhorias viárias em diversas ruas do Altiplano. A Rua Antônio Francisco do Amaral, por exemplo, foi duplicada e passou por terraplanagem, pavimentação, construção de calçadas e implantação de canteiro central com rede elétrica. Outras vias da região, como a Severino Ennes de Atayde, Artur Enedino dos Anjos e Maria José Caetano da Silva, receberam recapeamento asfáltico, substituindo o antigo pavimento de paralelepípedos.
De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Ivan Braga, o novo corredor de tráfego deve beneficiar mais de 1,3 milhão de pessoas, trazendo mais agilidade, conforto e segurança ao trânsito da capital. “É uma intervenção que modifica a realidade de mobilidade da cidade, principalmente para quem precisa acessar a área hospitalar de forma rápida e eficiente”, destacou.