O ex-deputado federal e presidente estadual do PSD, Pedro Cunha Lima, afirmou nesta sexta-feira (11), em entrevista ao programa CBN João Pessoa, da rádio CBN Paraíba, que a oposição ao Governo do Estado deve se manter unida, apesar das divergências ideológicas entre os grupos que a compõem em nível nacional. Para ele, a prioridade é fortalecer o campo político que se opõe ao governador João Azevêdo (PSB).
“Temos um campo político muito fortalecido. A unidade é a opção que temos para chegar da maneira mais competitiva possível nas próximas eleições”, afirmou.
Pedro reconheceu que há aliados da oposição estadual com vínculos distintos no cenário nacional — como o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB–PB), alinhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente estadual do PL e ex-ministro da saúde, Marcelo Queiroga (PL), ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ainda assim, acredita que o grupo pode avançar com foco na disputa local.
“Precisamos preservar o que conseguimos construir em 2022, quando mostramos que é possível unir forças para encerrar um ciclo que já dura 16 anos”, destacou.
O ex-deputado não descartou a possibilidade de disputar novamente o governo do Estado em 2026, mas ressaltou que mantém diálogo próximo com o senador Efraim Filho (União Brasil), que tem se aproximado do PL. Segundo Pedro, a oposição pode, sim, caminhar com dois palanques no primeiro turno, sem comprometer a chance de convergência em um eventual segundo turno.
Além de Pedro, os outros nomes do seu grupo da oposição que estão sendo cotados como pré-candidatos ao Governo da Paraíba em 2026 são: o senador Efraim Filho, o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) e o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil).
Pedro, que disputou o Governo em 2022, obteve mais de 1 milhão de votos, chegando ao segundo turno contra o governador João Azevêdo. Desde então, manteve perfil ativo na política estadual, articulando alianças e se consolidando como protagonista da oposição.
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