O presidente estadual do PSD e pré-candidato ao governo da Paraíba, Pedro Cunha Lima, afirmou nesta quinta-feira (30), durante entrevista ao programa Ô Paraíba Boa, que ainda não tem nomes definidos para os cargos de vice e senador em sua chapa para as eleições de 2026.
Pedro, que já declarou apoio à reeleição do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), disse que o momento ainda é de diálogo e articulação dentro do campo das oposições, reforçando que as decisões serão tomadas “de forma coletiva e sem pressa”.
“Não tenho. Não tenho vice, não tenho senador definido, Em 2022, quando eu disse que era candidato, eu também não tinha nem vice e nem senador. E olha que a decisão de ser candidato foi em dezembro. A gente tá no final de outubro, chegando em novembro. Então é cedo também para ter uma definição já pronta, acabada”, afirmou.
Pedro explicou que a composição da chapa deve contemplar diferentes legendas e lideranças, e que não vê o impasse como algo negativo.
“Até porque decisões como essa você não toma sozinho. Você faz uma construção, buscando contemplar outras legendas, outros agentes que estão participando do processo de composição de chapa. Então, não existe vice nem senador. É uma diferença de outras candidaturas, mas isso também não é um obstáculo intransponível”, completou.
O dirigente do PSD também comentou sobre o papel político do presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), que vem adotando uma postura mais crítica ao governo João Azevêdo e se aproximando de figuras da oposição. Pedro avaliou que Galdino seria uma adição valiosa ao grupo oposicionista.
“Temos conversado, é uma liderança importante no nosso estado e que cumpre um papel também importante. Permanecendo ou vindo para a oposição, ele é uma soma relevante que precisa ser observada dessa forma”, afirmou Pedro Cunha Lima, deixando aberta a possibilidade de uma aliança futura.
Durante a entrevista, o pré-candidato reafirmou ainda o compromisso com uma política feita “em coletivo” e sem ambição pessoal.
“Eu não sou candidato de mim mesmo. Eu faço política em coletivo, e o que eu quero é fortalecer um projeto que represente mudança e coragem para fazer diferente”, disse.
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