Tião Gomes, o gladiador das tribunas, sempre foi sinônimo de barulho. O deputado que não leva desaforo para casa, nem dentro nem fora da Assembleia, já protagonizou momentos dignos de manchetes. Quem não lembra da icônica quebra da urna eletrônica? Um show à parte na Casa de Epitácio Pessoa.
Mas, agora, o que se ouve de Tião é… nada. Um silêncio quase monástico, de dar inveja a qualquer mestre zen. De duas, uma: ou o “brigão de carteirinha” finalmente pendurou as luvas e desistiu de disputar o cobiçado cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas, ou está seguindo à risca um plano maquiavélico, muito bem desenhado por um estrategista genial.
A questão é: será que Tião, mestre em improvisar combates, virou discípulo da paciência ou apenas está afiando as armas? Afinal, o silêncio, às vezes, fala mais alto do que qualquer discurso inflamado.