Para quem achar que a vacina para imunizar a Covid-19 é sinônimo de melhorias na economia é um ledo engano.
A partir deste mês, 68,2 milhões de brasileiros começam o ano com renda curta. Alguns, na verdade, iniciam 2021 sem nenhuma renda.
Todos eles estavam sendo beneficiados pelo auxílio emergencial do Governo Federal lançado desde o início da pandemia do novo Coronavírus, que injetou na economia, só no ano passado mais de 322 bilhões de dólares.
Sem contar o que foi liberado para os municípios, por meio de Medida Provisória, foram gastos mais R$ 293 bilhões, totalizando mais de R$ 615 bilhões em 2020.
Só na nossa pobre Paraíba, um milhão e meio de pessoas foram beneficiadas, fazendo girar na nossa economia quase 7 bilhões, em 2020.
Mas esse aquecimento econômico gerado pelo auxílio acabou. Agora, os brasileiros terão de enfrentar o frio ártico da miserabilidade intensificada pela alta na taxa de desempregados.
Muitos, ou melhor, grande parte não sabe o que fazer e não enxerga nenhuma luz no fim do túnel, já que não há nenhum outro plano econômico para ser anunciado, porque não foi pensado.
E a pergunta que todos se fazem é: O que será do Brasil sem o auxílio?