A palavra da moda no mundo da política brasileira agora é extremismo. Ou se é 8, ou se é 80 nos conceitos adquiridos.
E aí vem muita crítica, ataques e julgamentos de ambos os lados.
Mas, quem está parando para entender o que se tem classificado com novo, embora seja tão antigo quanto a história da humanidade?
A maioria arrasadora de nós aprendeu desde criança que só existem duas pontas, dois pensamentos, duas explicações para tudo.
Ou se é do bem, ou do mal. Ou vamos para o céu, ou para o inferno. Ou acreditamos e seguimos a Deus, ou ao Diabo.
Fomos treinados para acreditar no mundo da dualidade e não da pluralidade.
Quem nunca ouviu dizer que toda história tem dois lados? Nós crescemos ouvindo isso e os jornalistas ainda mais. Só que precisamos repensar esse conceito, porque toda história tem vários lados.
Fomos adestrados para entender que o que nos foi ensinado é a verdade absoluta e ponto. Não se pode questionar, apenas aceitar.
Sabe quando uma criança ou adolescente pede algo aos pais e eles dizem não? Aí o filho pergunta: por que não? E os pais respondem: porque eu não quero e pronto.
Nesse instante começa a ser arrancado de nós o poder de questionar e perceber que a vida, o mundo, têm mais que apenas dois lados.
Quando crescemos, alguns se dão ao direito de repensar os conceitos enraizados, as verdades ensinadas, o extremismo da dualidade aprendida. Outros, não! Outros se dão ao direito de manter suas crenças.
E, como o mundo é pluralidade, quem de nós pode dizer quem está certo ou errado?
A única coisa que vai fazer diferença nisso tudo é o respeito. Vamos ensinar nossa juventude a respeitar tanto o dúbio quanto o plural. Eita, olha eu apresentando apenas dois lados. Força do hábito.
Voltando ao respeito. Todo extremismo agressivo só acabará quando soubermos respeitar os conceitos do outro, sem querer forçá-lo a nada e nem julgá-lo por nada.
A palavra final é: RESPEITO!