Era de doer o coração, literalmente, ver os pacientes cardíacos de nosso estado, que necessitam do SUS, ter que enfrentar uma longa fila para conseguir tratamento adequado para o problema.
Mas, o verbo – muito bem empregado no passado – tem um significado todo especial hoje e faz meu coração bater muito mais forte e no compasso certo.
Hoje, dia 10 de março de 2023, nasce um novo ‘Coração Paraibano’. Um sonho que há tempo já pulsava no peito do governador João Azevêdo e que agora sai do papel para abraçar e acolher toda a população.
O programa ‘Coração Paraibano’ vai, a partir de agora, interligar as principais artérias do estado e levar tratamento de urgências cardiológicas aos quatro cantos da nossa imensa e amada Paraíba.
A rede de atendimento será coordenada pelo Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na Grande João Pessoa e se expandirá para o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, e o Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos. O Grupo de Resgate Aeromédico (Grame) também fará parte do programa.
Tudo isso quer dizer que o ‘Coração Paraibano’ terá capacidade de atender, em tempo hábil, a pacientes com problemas cardíacos em qualquer cidade do estado, sobretudo os casos de infarto, cuja velocidade do atendimento é fundamental para a sobrevivência dos pacientes.
É ou não é de fazer o coração disparar de emoção e alegria?
Vendo esse programa nascer, percebo que o governador João Azevêdo entendeu que o coração de um gestor precisa pulsar no mesmo ritmo do povo que ele conduz.
Vejo a mostra de um ser humano que compreendeu que um estado como o nosso precisa ir mais longe e não pode ser construído apenas com obras de pedra e cal.
Até porque o abstrato também é concreto quando ele salva vidas!
Um governador que transcende o asfalto e percebe que governos devem e têm a obrigação de “Tá na Mesa” para saciar a fome de seu povo, têm que estar nas ‘Casas de acolhida’ das mulheres vítimas de violência e em situação de rua, têm que estar nas ‘Casas da Cidadania’ para promover o que a própria palavra já diz – cidadania – só podia mesmo ter um imenso ‘Coração Paraibano’.