Michelle Ramalho expõe futebol da Paraíba ao ridículo perante o Brasil; por Feliphe Rojas

Por Fonte83 - 31/03/2025

Reprodução: TV Cabo Branco

A final do Campeonato Paraibano de 2025 não será lembrada apenas pelo empate entre Sousa e Botafogo-PB, que garantiu o título ao time sertanejo. O episódio mais marcante da noite foi a vergonha protagonizada pela Federação Paraibana de Futebol (FPF), presidida por Michelle Ramalho. Um vexame que foi exibido nas páginas dos principais veículos de comunicação esportivos do Brasil, expondo a Paraíba ao ridículo.

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Durante a comemoração do título, ao erguer o troféu, o goleiro Bruno Fuso viu a taça se soltar da base e cair no gramado. Uma cena simbólica da gestão desastrosa da FPF nesta edição do Paraibano, que nem mesmo conseguiu garantir um troféu digno para a competição. Pequeno, mixuruca, sem imponência, contrastando com as taças entregues em outros estaduais do Brasil.

Mas essa foi apenas a cereja do bolo. O campeonato teve seus naming rights vendidos para o Unipê e contou com uma série de patrocinadores. No entanto, os clubes não receberam um centavo de premiação. A FPF, mesmo dispondo de verba de custeio repassada pela CBF, uma entidade bilionária, não premiou o campeão do seu principal torneio. Uma piada.

Vale lembrar que, segundo informações de 2022 (que podem estar desatualizadas para menos), Michelle Ramalho recebe um salário de R$ 70 mil mensais como presidente da federação, enquanto os clubes se viram obrigados a pagar até mesmo as despesas com arbitragem.

A incompetência da FPF ficou ainda mais evidente na fase final do torneio. A federação sequer bancou o custo do VAR nas semifinais e deixou que os clubes arcassem com os honorários dos árbitros FIFA que apitaram a decisão. Diante de tamanha vergonha, Michelle Ramalho deveria, no mínimo, pedir desculpas públicas. A Paraíba não merece ser submetida a esse vexame e nem ser alvo de piadas da imprensa nacional.