O ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao Senado pela Paraíba, Marcelo Queiroga (PL), comentou durante entrevista ao programa Ô Paraíba Boa sobre a possibilidade de não contar com o apoio do grupo Cunha Lima, formado pelo prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), e pelo ex-deputado e ex-candidato ao governo, Pedro Cunha Lima.
Questionado se a ausência desse apoio poderia enfraquecer sua chapa, Queiroga minimizou o impacto político e afirmou que as alianças ainda estão em construção. “Se a aliança que levou Pedro ao segundo turno e fez dele quase governador da Paraíba se mantiver, naturalmente temos grande possibilidade de passar ao segundo turno em primeiro lugar. Mas, se isso não acontecer, é algo natural. A política é dinâmica”, disse.
Queiroga lembrou que o Partido Liberal (PL) apoiou Pedro Cunha Lima no segundo turno das eleições de 2022 e destacou que, apesar das divergências, os partidos buscam diferentes estratégias conforme seus objetivos eleitorais. “Os partidos têm compromissos diferentes. O presidente Waldemar Costa Neto quer eleger deputados federais, e o presidente Bolsonaro quer eleger senadores. Então, às vezes, é preciso haver divisões no primeiro turno e recomposição no segundo”, afirmou.
O médico campinense também evitou polemizar sobre a aproximação de Pedro Cunha Lima com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), reforçando que mantém o foco em sua pré-candidatura e na defesa das bandeiras do bolsonarismo na Paraíba.
Nos bastidores, o movimento dos Cunha Lima tem sido observado com atenção por aliados de Queiroga e também pelo senador Efraim Filho (União Brasil), que, embora tenha proximidade com o grupo, busca consolidar espaço próprio para 2026.
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