A história paraibana é coalhada de derrapadas políticas, encarnadas por personagens que caem no poço fundo do ostracismo por que lhes faltou, durante suas trajetórias, um bem inegociável: A lealdade.
São histórias apagadas na velocidade de um risco n’água – assim como suas palavras.
A lealdade faz mal a quem não tem e um bem danado a quem a possui.
E essa lealdade – que nunca faltou a Adriana Galdino – está fazendo toda a diferença em sua jornada.
Galdino realmente se destaca pela palavra firme, pelas promessas cumpridas e sua fidelidade.
De João Azevedo – que viveu anos de paz com a Assembleia comandada por Galdino – aos pares da Casa de Epitácio Pessoa, todos dão testemunho de que a lealdade rege a trajetória desse paraibano nascido em Campina Grande e criado em Pocinhos.
Um testemunho renovado nesses dias que antecedem a eleição da Mesa Diretora da AL, com as escolhas que ele fez para a formação das duas chapas que disputam os dois próximos biênios.
Tião Gomes e Felipe Leitão, seus candidatos a vice-presidentes, são de sua inteira confiança e têm sido leais em todas as articulações que viabilizam mais quatro anos de Adriano Galdino na cadeira número um da Assembleia.
E aqui destaco o papel de Felipe, que desembarcou das férias para entrar em ação e neutralizar um ensaio de rebelião na eleição. Até lista dos contra já estava sendo formada.
Com a anuência do presidente e a fama de que sua palavra vale ouro, o agora candidato a vice-presidente acalmou os ânimos e reverteu o jogo.
Obviamente, ele não teria sido tão bem sucedido se Adriano Galdino não tivesse a marca da lealdade cristalizada.
O jogo de cintura de Felipe e a solidez de Adriano consolidaram a chapa única, fenômeno raro na política paraibana.
E se é verdade (e é) que lealdade se paga com lealdade, Galdino está apenas recebendo o crédito que fez por merecer.
E agora ainda mais forte. Pois além de comandar a AL pelos próximos quatro anos, ainda tem voto no Congresso Nacional com o irmão recém eleito deputado federal, Murilo Galdino.
Adriano está fazendo história. E dando exemplo que, quem quer ter vida longa na política, precisa aprender.