O governador João Azevêdo chega à reeleição com uma “desidratação” política jamais vista em um ocupante do Palácio da Redenção.
E isso é um fato inédito na Paraíba.
O natural seria que ele estivesse mais taludo, pois a máquina costuma atrair e manter séquito fiel – “gorduras” produzidas pelo próprio cargo.
Não é o caso de João.
Subvertendo toda a lógica e jurisprudência do poder , ele chega mais fraco ao ano eleitoral.
Sem o MDB de Veneziano Vital.
Sem o União Brasil de Efraim Filho e Efraim Moraes.
Sem o PDT de Lígia e Damião Feliciano.
Sem o PT de Lula e Ricardo.
Um raquitismo desenvolvido pela inabilidade, isolamento proposital, maus tratos à classe política.
Se ele estivesse em um serviço de triagem de saúde, receberia a pulseira vermelha – aquela destinada aos casos graves, de urgência urgentíssima.