Jô Oliveira denuncia caos administrativo em Campina Grande e falta de assistência à saúde

Por Fonte83 - 19/02/2025

Na foto, a vereadora de Campina Grande, Jô Oliveira.

A vereadora de Campina Grande Jô Oliveira (PCdoB) denunciou um caos administrativo em Campina Grande, com salários de servidores atrasados e uma situação crítica na área da saúde. A parlamentar, que foi entrevistada, nesta terça-feira (19), no programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, revelou que a cidade enfrenta uma série de problemas que afetam diretamente a população.

De acordo com Jô Oliveira, as unidades de saúde estão sem medicamentos e insumos essenciais, e muitos prédios públicos estão sem condições adequadas de funcionamento. A vereadora ainda destacou a grave situação do Hospital da FAP, que recentemente chegou a ameaçar fechar as portas devido à falta de recursos financeiros. “Recentemente o Hospital da FAP ameaçou fechar as portas por falta de recursos financeiros”, afirmou a parlamentar.

Além dos problemas na saúde, Jô Oliveira relatou que muitos servidores municipais estão sem receber seus salários há mais de dois meses. Embora a Prefeitura tenha elaborado um cronograma de pagamento, a vereadora afirmou que ele não foi cumprido. Diante desse cenário, a parlamentar protocolou um requerimento solicitando a presença dos secretários municipais para que expliquem as causas desses problemas e apresentem soluções.

Durante a entrevista, a vereadora também levantou preocupações sobre o pré-carnaval de Campina Grande, que corre o risco de não acontecer. Jô Oliveira informou que a Prefeitura recebeu R$ 1,5 milhão para o evento, mas ainda não repassou a verba às agremiações carnavalescas, o que ameaça a realização das festividades. “O pré-carnaval de Campina Grande já está prejudicado desde o dia 15 de fevereiro porque a prefeitura recebeu R$ 1,5 milhão através da da lei Aldir Blanc pelo governo federal e a cidade ainda não repassou o pagamento do edital para as agremiações carnavalescas”, afirmou.

Outro ponto crítico abordado por Jô Oliveira foi o evento da Consciência Cristã, que, segundo ela, será realizado de forma remota. A vereadora alegou que a Prefeitura não repassou os recursos financeiros necessários para a realização do evento, prejudicando sua execução de forma presencial.

A vereadora concluiu a entrevista cobrando uma resposta urgente da gestão municipal para resolver as pendências financeiras e administrativas que têm prejudicado a cidade, especialmente nas áreas de saúde, cultura e eventos.