O chefe do Instituto de Medicina Legal (IML) de João Pessoa, Flávio Fabres, confirmou nesta terça-feira (30) que a morte da mulher trans encontrada em uma residência na capital apresenta claros indícios de violência brutal e tentativa de defesa da vítima, durante entrevista ao programa Ô Paraíba Boa, comandando pelo comunicador Fabiano Gomes.
Segundo Fabres, após a necropsia médico-legal completa, foram identificados seis ferimentos na face, uma lesão cervical e um corte na mão direita. O último, segundo ele, é característico de lesão de defesa, indicando que a vítima tentou reagir ao ataque.
“O corpo apresentava avançado estado de decomposição. Após a necropsia médico-legal completa, foram identificados ferimentos faciais, cervical e em mão direita (lesão de defesa), resultantes de ação perfurocortante. Foram solicitados exames complementares. O laudo médico estará pronto dentro do prazo processual legal de dez dias”, declarou o chefe do IML.
O corpo foi liberado para os procedimentos funerários. A confirmação de múltiplos ferimentos e sinais de luta reforça a suspeita de crime violento, que já vinha sendo apontada por vestígios encontrados no local onde a vítima morava.
A Polícia Civil da Paraíba (PCPB) acompanha o caso e deve usar o laudo detalhado do IML como peça central na investigação para identificar autoria e circunstâncias do crime.