O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, disse que os atos de 8 de Janeiro não podem se repetir, e defendeu que a punição seja aplicada com “equilíbrio”.
O parlamentar participou de reunião com o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), e os deputados federais Isnaldo Bulhões (MDB), Marx Beltrão (PP), Paulão (PT) e Luciano Amaral (PV), além dos deputados estaduais Bruno Toledo (MDB), Sílvio Camelo (PV) e Ricardo Nezinho (MDB).
“Olha, esse é um tema que a Casa tem se dividido, digamos assim. Nós temos uma ala que defende a anistia, temos outra que defende que a anistia seja um projeto que não ande dentro da Casa. E nós temos que, primeiro, reconhecer que o episódio do 8 de Janeiro foi muito triste para a democracia”, afirmou.
Motta salientou que esse foi um episódio grave, onde prédios públicos foram depredados e que as instituições foram atacadas.
“Nós não podemos permitir que isso aconteça novamente. O Brasil é uma nação onde as suas instituições funcionam de maneira muito firme. E cada vez mais nós temos que defender isso. Poder Judiciário, Poder Executivo e Poder Legislativo. Então, essa discussão será feita no momento correto, mas penso também que estender penas de forma muito forte para quem não estava lá depredando, também não é justo com quem não estava lá de fato cometendo aquele crime”, continuou.
Ele afirmou que esse é um tema que será discutido no futuro, com o devido cuidado.
“Então esse era um tema que o Congresso, na sua maturidade, irá discutir, mas sempre visando e defendendo que nós sejamos enérgicos para que episódios como esse não voltem a acontecer”, concluiu.
O atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), não participou da reunião por conta de uma agenda na Bahia. Na noite desta sexta-feira (29), ele e Motta se reúnem durante a 17ª Vaquejada do Parque Arthur Filho.