Hugo Motta defende independência dos Poderes na abertura dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional

Por Fonte83 - 03/02/2025

Deputado federal Hugo Motta (Republicanos), presidente da Câmara dos Deputados – Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados.

Em seu discurso de abertura dos trabalhos do Congresso Nacional em 2025, o novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reforçou a postura que impulsionou sua campanha à Mesa Diretora, pregando o relacionamento equilibrado entre poderes e entre as diferentes forças políticas do Legislativo. O parlamentar ressaltou o objetivo de assegurar entregas à população durante a sua gestão. As declarações foram feitas nesta segunda-feira (3), durante a sessão de abertura do Legislativo.

Motta afirmou que o “trabalho conjunto dos Três Poderes” está no “cerne do regime político do país”. A fala foi feita após representantes do Executivo e do Judiciário entregarem ao Congresso uma mensagem institucional de compromissos entre os Poderes.

“Essa independência e essa harmonia pressupõem o desvelo obstinado no cumprimento das atribuições constitucionais e o respeito às competências dos demais Poderes, norteados sempre pelo interesse público”,  pontuou o presidente.

O presidente também mencionou a relação entre Câmara dos Deputados e Senado Federal e a importância de “buscar o melhor para o país”, “sobretudo nas áreas que sabemos ser vitais para o nosso futuro: economia, trabalho, segurança, saúde, educação, entre outras”.

Na tribuna da Câmara, Hugo evitou tratar de temas polêmicos, e confirmou seu entendimento de que a recepção positiva do Executivo e Judiciário ao Congresso em suas mensagens oficiais “reforça o sentimento de coesão entre os Poderes da República”.

Além de Hugo e do novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), participaram da sessão o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ministros de Estado, como Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.