O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou sobre as investigações da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que apura supostas fraudes e desvios de recursos em benefícios previdenciários. O parlamentar classificou o caso como “muito grave” e defendeu que os responsáveis sejam punidos com rigor.
“O que aconteceu no INSS foi muito grave e precisa ser apurado. A CPMI tem cumprido o seu papel, e os órgãos de controle também estão atuando. Defendo que aqueles que cometeram crimes e prejudicaram aposentados e pessoas em situação de vulnerabilidade respondam perante as leis do país”, afirmou Motta.
Irregularidades sob investigação
A CPMI do INSS foi criada para investigar um esquema de fraudes na concessão de benefícios, envolvendo servidores públicos, intermediários e possíveis empresas de fachada. O grupo é suspeito de manipular dados e burlar o sistema de análise de aposentadorias e auxílios, gerando prejuízos milionários aos cofres públicos.
Na quinta-feira (9), os parlamentares aprovaram a convocação de Danilo Trento, empresário indiciado pela CPI da Pandemia em 2021, para prestar depoimento. O nome de Trento surgiu em meio às apurações que relacionam empresas privadas ao esquema de fraudes dentro do instituto.
Ações de fiscalização e cobrança de responsabilidade
Além da CPMI, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal conduzem investigações paralelas sobre o caso. O objetivo é identificar os envolvidos, recuperar valores desviados e fortalecer os mecanismos de controle no INSS.
Hugo Motta ressaltou que o Congresso tem acompanhado o trabalho das comissões e reforçou o compromisso com a transparência e a responsabilização.
“É dever do Parlamento fiscalizar, garantir que o dinheiro público seja usado corretamente e proteger quem mais precisa: o trabalhador e o aposentado”, concluiu o presidente da Câmara.
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