Cinco hospitais e clínicas privadas de Campina Grande protocolaram um ofício no Gabinete do Prefeito Bruno Cunha Lima, nesta quarta-feira (24), alertando que poderão suspender suas atividades a partir da próxima terça-feira (30). A decisão é motivada pelos recorrentes atrasos nos repasses do Fundo Municipal de Saúde, situação que, segundo os gestores, já provocou “colapso financeiro” nas instituições.
De acordo com o documento, nem mesmo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em maio com a intervenção do Ministério Público da Paraíba para normalizar os pagamentos, vem sendo cumprido. Os atrasos estariam afetando diretamente o pagamento de salários de aproximadamente dois mil funcionários.
Os diretores relatam que já haviam solicitado reuniões anteriores, sem resposta da gestão municipal, e pedem agora uma audiência urgente com o prefeito. Eles destacam que a falta de crédito junto a fornecedores, médicos e serviços terceirizados inviabiliza a continuidade do atendimento.
“Os atrasos recorrentes vêm agravando o déficit das entidades, ocasionando multas contratuais, passivos trabalhistas e comprometendo a continuidade dos serviços”, apontam no documento.
O ofício é assinado por:
Antônio Maia, diretor da Clínica Dr. Maia
Derlópidas Neves, presidente da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP)
Wolner Targino, diretor do Hospital Antônio Targino
José Marcos de Lima, diretor da Clipsi
Saulo Freire, diretor da Oftalmoclínica
As instituições afirmam que, caso não haja providências imediatas para regularizar os pagamentos e abrir diálogo com o setor, os serviços serão paralisados a partir do dia 30 de setembro.
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