A cidade de Natuba, no Agreste paraibano, foi tomada pelo choque e pela revolta após o assassinato brutal da professora Lídia Fabrícia, morta com um tiro na cabeça na noite desta quarta-feira (6). O crime foi tratado pela Polícia Civil como feminicídio, e o principal suspeito é o ex-companheiro da vítima, identificado como Ozires, que está foragido.
Segundo as primeiras informações repassadas pelo delegado Elias Rodrigues, Lídia estava trabalhando em uma escola municipal quando foi chamada até sua própria residência. Ao chegar ao local, encontrou o ex-companheiro já armado e pronto para o ataque.
Dentro da casa, sem chance de defesa, Lídia foi executada com um disparo fatal na cabeça. Ela morreu ainda no local.
O delegado explicou que o casal estava separado há alguns meses e que a principal motivação do crime seria dinheiro – o suspeito teria pressionado a professora por valores que exigia dela.
Testemunhas relataram à Polícia Militar que viram Ozires dentro da casa momentos antes dos disparos e que ele fugiu correndo logo após o assassinato. Equipes policiais realizaram rondas durante toda a noite, mas, até o momento, o suspeito não foi localizado.
A brutalidade do crime reacendeu o debate sobre violência doméstica e feminicídios na Paraíba, que segue enfrentando números alarmantes de crimes contra mulheres. A Polícia Civil segue investigando o caso e pede que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja repassada anonimamente.

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