O vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado estadual Felipe Leitão (Republicanos), avaliou nesta terça-feira (30) o cenário político para as eleições de 2026 no estado e defendeu que a base aliada do governador João Azevêdo (PSB) caminhe para um consenso entre dois nomes: o do vice-governador Lucas Ribeiro (PP) e o do presidente da ALPB, Adriano Galdino (Republicanos).
As declarações foram dadas após a sessão ordinária na Casa de Epitácio Pessoa e refletem o avanço das movimentações políticas rumo à sucessão estadual. “Temos hoje quatro pré-candidaturas postas: a de Efraim Filho, pela oposição; a do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, que não vejo como oposição direta, mas como alguém que está no meio do caminho; e dentro da base, as de Lucas Ribeiro e Adriano Galdino. O governador já deixou claro que Cícero não faz mais parte da base, então, a disputa interna deve se concentrar entre Lucas e Galdino”, avaliou o parlamentar.
Felipe destacou que, embora Lucas seja o vice-governador e natural sucessor de João Azevêdo, Adriano Galdino também continua na base, tem histórico de lealdade e cumpre um papel fundamental na governabilidade da gestão socialista. “Adriano é um dos principais construtores do projeto político que sustenta João Azevêdo. Ele tem mais de 14 anos de parceria com o PSB e vem garantindo estabilidade ao governo aqui na Assembleia. O governador não precisa se preocupar com problemas legislativos, e isso se deve muito à atuação de Galdino”, afirmou.
Felipe Leitão reforçou que o grupo político está em diálogo constante e deve chegar a um entendimento até o final do ano. “Na base do diálogo, acredito que teremos um nome consensual. Seja Lucas, que tem a legitimidade por estar na vice, seja Galdino, que tem força política e experiência de sobra. O que não pode é a base rachar”, pontuou.
A definição do nome deve coincidir com a decisão de João Azevêdo de deixar o governo em abril de 2026 para disputar uma das duas vagas no Senado Federal. Com a saída do chefe do Executivo, o vice Lucas Ribeiro assumiria o comando do estado, reforçando seu protagonismo como sucessor natural.
Enquanto isso, outros nomes seguem articulando-se: Efraim Filho (União Brasil), já colocado pela oposição; Cícero Lucena, ainda sem partido definido; e Adriano Galdino, caso a base decida por outro caminho que não o nome de Lucas.
O quadro segue indefinido, mas com tendência de acomodação interna. A expectativa é que o PSB e seus aliados fechem posição até dezembro de 2025, alinhando o futuro político da Paraíba com o projeto que hoje sustenta o governo estadual.
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