O rompimento político entre o prefeito Cícero Lucena e o Progressistas (PP) teve novos desdobramentos com a publicação no Diário Oficial do Município dessa quarta-feira (10), assinada pelo vice-prefeito e prefeito em exercício, Leo Bezerra (PSB). O ato formalizou a exoneração de quatro nomes ligados diretamente à família Ribeiro. O Fonte83 realizou um levantamento de quem deve ficar do lado de Cícero e do lado da família Ribeiro, que comanda o Progressistas, nesse racha político-eleitoral.
Quem fica com a família Ribeiro
* Virgínia Veloso Borges, que comandava a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres;
* Vaulene Rodrigues, coordenadora-geral do Programa João Pessoa Sustentável e presidente municipal do PP;
* Marcella Ribeiro, comissionada da Secretaria de Gestão Governamental;
* Ana Giovana Medeiros, que atuava na Maternidade Cândida Vargas.
Outros dois nomes — Djalma Castro, secretário-executivo do Meio Ambiente, e Hermano Caldas, diretor-financeiro da Secretaria de Desenvolvimento Social — foram citados como cotados para deixar a gestão, mas ainda não tiveram exonerações publicadas oficialmente.
Quem permanece ao lado de Cícero
Apesar da orientação partidária para entrega dos cargos, alguns nomes ligados ao Progressistas decidiram permanecer na gestão municipal, alinhados diretamente ao prefeito Cícero Lucena:
* Diego Tavares, suplente de senador e secretário de Desenvolvimento Humano e Cidadania;
* Guga Pet, secretário da Causa Animal;
* Socorro Gadelha, secretária de Habitação Popular, que afirmou não ter vínculo com a legenda;
* Kelson Chaves, coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, que declarou lealdade pessoal ao prefeito.
Entenda o caso
A crise se deflagrou após Cícero Lucena anunciar sua saída do Progressistas, alegando não ter espaço na legenda para ser candidato a governador, apesar de liderar as pesquisas. Do outro lado, a família Ribeiro entende que Lucas Ribeiro, atual vice-governador, é quem deve ser o candidato do grupo, pois vai herdar o Governo do Estado de João Azevêdo, que deve disputar o Senado ano que vem, e seria o “candidato natural” à reeleição.
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