Falta bom senso (e um bocado de ética) a Victor Paiva

Por Fonte83 - 17/01/2022

Em abril de 2014, quando era um dos apresentadores do Correio Debate, fui convidado para ser um dos coordenadores da Campanha de Cássio.

Em nenhum momento o Sistema Correio pediu meu afastamento dos microfones do programa. O que, em tese, me permitiria seguir no ar, com direito inclusive de influir sobre a pauta política.

Minha consciência não me permitiu.
No mesmo mês em que aceitei a coordenação da campanha de Cássio, pedi meu afastamento. Heron Cid, Beatriz Ribeiro e Roberto Cavalcanti são testemunhas.

Escolhi deixar o programa para não influenciar a linha editorial do programa.
Victor Paiva, que já estava lá no Sistema Correio, ignorou a lição.

E, tanto tempo depois, segue fingindo não entender que ética e bom senso fazem parte do mister do jornalismo.

Dono da Sala 10, responsável por cuidar da imagem do prefeito Cícero Lucena (fazendo, diga-se de passagem, exitosas campanhas para o caboclo), e agora sendo agência também do Governo do Estado, passando a cuidar em paralelo da imagem do governador João Azevedo, Victor continua soprando sua voz e influência no Correio Debate, fingindo diante do seu público uma isenção que não tem.

Como alguém que é pago, e muito bem pago, para cuidar da imagens das duas principais lideranças políticas do Estado, pode ter o mínimo de imparcialidade?

A Victor faltam ética e bom senso. Ao Correio, pulso.
E na ausência desses três elementos, que refletem na qualidade e transparência do Correio Debate, sobra um bocado de empáfia.

Nos bastidores, Victor, ex-locutor oficial dos comícios de Cássio, jura ser o novo Ruy Dantas.
Menos, Victor.
Olhando daqui, vemos apenas uma xerox preto e branco do dono da SIN