O candidato a governador Veneziano Vital marcou um gol de placa sobre os adversários com a escolha da ex-primeira-dama de João Pessoa, Maísa Cartaxo, para o posto de vice-governadora.
Um lance de craque político com potencial para desequilibrar o jogo eleitoral 2022.
Maísa tem trabalho por João Pessoa. Seus chás solidários, por exemplo, acolheram milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social.
Com o projeto Sereias da Penha, agregou valor ao artesanato produzido na esteira da pesca, levando nossas artesãs até a meca da moda brasileira, o São Paulo Fashion Week.
Ela esteve a frente dos principais projetos sociais e de fomento a pequenos negócios durante a gestão de Luciano Cartaxo, exibindo sempre empatia pelos que mais precisam, elegância e engajamento.
E traz para a campanha de Vené a popularidade de Cartaxo, que saiu do Paço Municipal bem avaliado pela ampla maioria dos pessoenses.
Do outro lado do balcão, a bola não poderia estar mais murcha:
Pedro comprometeu completamente seu discurso de ficha limpa ao agregar Domiciano Cabral – usando unicamente o critério financeiro. Seu vice é um velho conhecido da justiça, figurando em escândalos como o protagonizado pela máfia dos sanguessugas.
Como defender a limpeza de sua própria ficha e prometer austeridade com o passado nebuloso de Domiciano assombrando seu palanque?
João Azevedo não foi mais feliz com a escolha do “menino” de Daniella Rodrigues, Lucas, para o posto de vice-governador.
Jovem e se referências, além do berço esplêndido onde nasceu, trilha os passos de sua genitora, que chegou ao Senado Federal pelas mãos do irmão e de lá não produz uma ação digna de nota.
Sua produção legislativa dura o tempo de derretimento de um sorvete, se é que me entendem.
Por tantos e tão bons motivos, o gol da rodada é de Vené.
Se continuar jogando assim, logo pedirá a música da vitória no fantástico dia 2 de outubro.