O vereador Tarcísio Jardim (PP) afirmou que ainda não tomou uma decisão sobre qual lado apoiará nas eleições municipais de João Pessoa. Amigo pessoal do prefeito Cícero Lucena e do vice-governador Lucas Ribeiro, o parlamentar admitiu que vive um momento de indefinição e que sua escolha dependerá de quem “realmente vai entregar a caneta” e priorizar as pautas que defende.
“Não tem martelo batido, nem prego virado. Vou esperar o decorrer disso aí, está muito precoce. Quero saber quem vai realmente entregar a caneta, quem vai realmente pegar a caneta e quem vai priorizar as pautas que eu defendo: segurança pública e esporte”, afirmou.
Tarcísio destacou que, embora mantenha amizade com ambos, tomará uma decisão baseada em coerência e compromisso com as causas que representa.
“Vai ser uma decisão muito difícil. Gosto muito do prefeito Cícero e do governador Lucas, tenho amizade pessoal com os dois. Sempre me trataram com respeito. Mas, infelizmente, política é assim: eles têm seus projetos, e eu também preciso pensar no meu”, comentou.
Foco na segurança pública e candidatura à Assembleia
O vereador confirmou que é pré-candidato a deputado estadual pelo PP e disse que sua principal bandeira será a valorização salarial e estrutural das forças de segurança. Segundo ele, a categoria precisa de uma representação “legítima e atuante” na Assembleia Legislativa da Paraíba.
“A polícia precisa de melhorias salariais. Estrutura não está ruim, mas salário está. Não posso abandonar quem confiou o voto em mim. Se o partido me der condições para fazer uma campanha e atender aos pleitos da segurança pública, venho para disputar”, declarou.
Tarcísio afirmou ainda que já teve uma conversa preliminar com o prefeito Cícero Lucena, o deputado Aguinaldo Ribeiro e o vice-governador Lucas Ribeiro, mas garantiu que não houve qualquer imposição.
“Foi uma conversa rápida, ninguém impôs nada. Cada um apresentou seu projeto, o que quer para o grupo, mas nada foi definido”, explicou.
Por fim, o parlamentar reforçou que pretende exercer um mandato propositivo caso chegue à Assembleia.
“A polícia precisa de uma representação que não seja só para apontar erros, mas para fazer parte da solução. Se o deputado não tem equilíbrio para dialogar, nem consegue uma audiência com o secretário, o mandato não serve de nada”, completou.
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