O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) assumiu na tarde desse sábado (1º) a presidência da Câmara – posto que deve ocupar pelos próximos dois anos. O resultado foi anunciado pelo agora ex-presidente Arthur Lira (PP-AL) às 18h51. Logo em seguida, Motta assumiu o comando do plenário para seu primeiro discurso.
No primeiro discurso como presidente, Hugo Motta equiparou a democracia à estabilidade econômica e disse que é preciso “deixar o Brasil passar”.
“Viva a democracia”, bradou em outro momento, segurando um exemplar da Constituição e replicando o gesto de Ulysses Guimarães ao promulgar a Carta, em 1988. Motta fez diversas referências a Ulysses durante a fala.
“Não posso deixar de lembrar e emocionar que essa é a cadeira do pai de nossa Constituição, Ulisses Guimarães. Assumo a presidência da Câmara dos Deputados com três compromissos, três únicas prioridades: servir ao Brasil, servir ao Brasil, servir ao Brasil”, disse, logo no começo da fala.
Legislativo forte e emendas impositivas
Motta usou ainda as palavras de Ulysses Guimarães ao repetir a frase célebre: “Tenho ódio e nojo à ditadura”. E emendou com uma defesa da força do parlamento – ecoando o discurso do recém-eleito presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), horas antes.
Hugo Motta também usou seu primeiro discurso para defender que o governo seja obrigado a pagar as emendas parlamentares.