A greve dos professores de Campina Grande é tão açodada que impõe a necessidade de questionar:
Quem está por traz do movimento?
Quais os interesses ocultos?
O fato é que, sem qualquer tentativa de abrir diálogo, os professores estartaram a greve, cobrando mundos e fundos de um prefeito que mal esquentou a cadeira.
Exigem a resolução de quinze anos de demandas em trinta dias.
Não querem voltar às salas de aulas supostamente por medo de contaminação por Coronavírus. Mas também não querem ministrar aulas online.
Talvez tenham gostado demais da folga de quase um ano, concedida pela pandemia.
Talvez queiram apenas bagunçar o coreto, a serviço de forças políticas antagônicas. Mesmo que isso signifique ampliar o dano dos estudantes campinenses, já tão prejudicados pela crise sanitária.
Dizer não ao diálogo é sempre uma opção pelo desastre.
E é também profundamente revelador:
Mostra que, para os professores, a última das preocupações é a educação.