A saída de Joaquim Levy do BNDES. Os novos vazamentos da Lava Jato. O apagão na Argentina e Uruguai. E outras coisas mais.
A demissão
Joaquim Levy divulgou na tarde de ontem uma mensagem que informa sobre seu pedido de demissão do cargo de presidente do BNDES, banco público de fomento à economia brasileira. Levy é a primeira baixa da equipe econômica de Jair Bolsonaro. O governo ainda não divulgou o nome de quem vai substituí-lo. / folha
A ‘cabeça a prêmio’
O pedido de demissão ocorreu um dia após Bolsonaro ter dito que Levy estava com a “cabeça a prêmio”, em razão da crítica à nomeação do advogado Marcos Barbosa Pinto para o cargo de diretor de mercado de capitais do BNDES. Pinto havia sido chefe de gabinete da presidência do banco entre 2006 e 2007, no governo Lula. / estadão
A reação 1
Horas após o anúncio da demissão, o jornal inglês Financial Times publicou artigo fazendo referência ao temor de que a saída de Levy signifique a volta de uma política de intervenção estatal na economia do país. / valor
A reação 2
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia se disse “perplexo” pelo modo como o ministro da Economia, Paulo Guedes, tratou Levy no episódio. No sábado, Guedes havia dito que compreendia a “angústia” de Bolsonaro por indicação de “nomes ligados ao PT”. / g1
Os novos vazamentos
O site The Intercept Brasil divulgou na noite de sexta uma nova leva de mensagens trocadas por Sergio Moro, de quando ele era o juiz responsável pelos julgamentos da Lava Jato em Curitiba. Nos trechos, o atual ministro da Justiça orienta os acusadores de Lula, após depoimento do ex-presidente no caso do apartamento tríplex, a divulgar uma nota à imprensa. / the intercept
A atuação política
As conversas via aplicativo Telegram reforçam o discurso da defesa de Lula de que Moro teve uma atuação política como juiz. Ele condenou o ex-presidente no caso tríplex, o que foi confirmado por instâncias superiores e impediu a participação do petista nas eleições de 2018, por conta da Lei da Ficha Limpa. / nexo
As provas
Após o vazamento dos diálogos privados, Moro diz ter sido alvo de um ataque hacker criminoso. A defesa de Lula usou o material no pedido para anular a condenação. A possibilidade de os diálogos servirem como prova no caso do ex-presidente levanta o debate: conteúdos obtidos de modo ilegal podem ser provas válidas nos tribunais? Este texto discute essa possibilidade. / nexo
O apagão elétrico
A maior parte da Argentina e do Uruguai passou mais de 11 horas sem luz ontem. O apagão sem precedentes recentes, que atingiu cerca de 47 milhões de pessoas, ocorreu por uma falha no sistema de transmissão argentino. O presidente Mauricio Macri prometeu investigar a fundo o colapso. / folha
Protestos em Hong Kong
Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas ontem em Hong Kong. Os manifestantes protestavam contra um projeto de lei que permite a extradição de cidadãos da ilha, região administrativa chinesa, para a China continental. Os protestos acontecem desde a semana passada e a crise política vem aumentando. / g1
A mudança climática
A aceleração da atividade econômica trouxe prosperidade, mas poluentes afetam a atmosfera e as temperaturas, com riscos para o ambiente e a vida no planeta. Neste explicado, entenda os aspectos que envolvem o tema no século 21. / nexo
A escola pública e os sonhos
”Se continuarmos matando os sonhos dos nossos jovens, estaremos matando junto a possibilidade de um futuro diferente.” Leia mais na coluna da deputada federal Tabata Amaral. / nexo
O estudo da Fiocruz
”A melhor lição que se pode tirar do exemplo do ministro Osmar Terra é como não se deve desconfiar de especialistas.” Leia no ensaio de Rachel Herdy e Rafael Monnerat sobre a reação do governo federal ao estudo da Fiocruz sobre o uso de drogas no Brasil. / nexo
Blue Note
Um documentário sobre o lendário selo de jazz Blue Note traz, além da música, as ideias, as motivações e os profissionais por trás da gravadora que lançou nomes como Thelonious Monk, John Coltrane e Herbie Hancock. / nexo
Favoritos
O escritor Braulio Tavares, participante da Flip de 2019, é o convidado da seção “Favoritos” desta semana. Ele indica cinco obras de ficção científica que evocam a ideia de simulacro. / nexo