O Cidadania decidiu, por unanimidade, romper a federação com o PSDB, decisão que foi confirmada pelo Diretório Nacional do partido. O movimento marca o fim da aliança com os tucanos, que já havia sido aprovado anteriormente pela Executiva Nacional. Agora, o Cidadania busca reforçar sua identidade e autonomia política.
Em João Pessoa, o presidente municipal do Cidadania, Custódio Júnior, afirmou que a legenda tomará decisões importantes sobre seu futuro nas próximas semanas. Durante entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98FM, ele adiantou que o partido está avaliando possíveis alianças, destacando que siglas com alinhamento ideológico mais próximo seriam as mais naturais.
“Os partidos que estão mais próximos ideologicamente do que o Cidadania representa hoje e que poderiam formar alianças frutíferas são, por exemplo, o PSB e o PDT, pois são partidos que também estão envolvidos nas reformas que o Cidadania defende”, disse Custódio Júnior.
Conforme apurado pelo portal Fonte83, com o fim da federação, o Cidadania agora busca novas possibilidades políticas para fortalecer sua presença no cenário estadual e nacional. A aliança entre Cidadania e PSDB nunca foi consenso dentro dos partidos, gerando discussões intensas sobre o rumo a ser seguido. O processo de aprovação da federação, que uniu as siglas, resultou em um “racha” interno no Cidadania, que se intensificou ao longo dos anos. Com o tempo, as divergências entre os dois partidos se aprofundaram, especialmente nas eleições municipais. A rigidez das regras das federações, que exigem um alinhamento total, resultou em desentendimentos sobre candidaturas e estratégias eleitorais. Dirigentes do Cidadania acusam o PSDB de dominar a federação, limitando a influência do Cidadania nas decisões.
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