Durante semanas, muita gente — eu incluso — fez a leitura ao contrário. Como se a decisão estivesse nas mãos do prefeito de João Pessoa. Ledo engano. O PP já tinha virado a página.
Pense comigo: quem lidera as pesquisas com quase o triplo do segundo colocado, o vice-governador Lucas Ribeiro? Quem tem mais quilometragem administrativa, experiência comprovada? Não preciso nem soletrar a resposta. E mesmo assim, o partido ignorou tudo isso e deixou Cícero de lado.
A paciência dele, aliás, é coisa de Jó. Qualquer outro político do seu tamanho teria rasgado a ficha de filiação dez minutos depois da entrevista de Aguinaldo Ribeiro, há pouco mais de um mês. Mas Cícero seguiu firme, suportando calado, esperando. Enquanto isso, o PP continuou reduzido a reuniões internas que cabem numa mesa de café da manhã.
Então, lhe pergunto: é Cícero que vai deixar o PP? Ou foi o PP que deixou Cícero, e já faz é tempo?
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