O ex-governador e ex-senador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, comentou ao Fonte83 o lançamento do curta-metragem Habeas Pinho, que estreia nesta sexta-feira (8) no Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, com duas sessões abertas ao público. O filme resgata o episódio em que Ronaldo Cunha Lima, então advogado, escreveu uma petição em forma de poema para libertar o violão de um seresteiro, no caso que ficou conhecido como Habeas Pinho, justamente o nome do curta.
A produção foi idealizada por Gal Cunha Lima, irmã de Cássio e filha de Ronaldo, que também assina o projeto. Para Cássio, o filme ajuda a eternizar a memória do pai, não apenas como político, mas como artista da palavra. “O poeta tem uma trajetória diversificada como político, advogado, promotor, mas se notabiliza de forma eterna como o poeta que ele sempre foi. Eu posso dizer sem nenhum exagero: um dos maiores sonetistas da língua portuguesa”, afirmou.
Cássio elogiou a dedicação da irmã à frente da realização do projeto. “Tem sempre uma palavra de gratidão a Gal, que sonhou durante anos com esse projeto e conseguiu, com muita garra, perseverança e obstinação, realizá-lo”, declarou.
Ele também agradeceu aos envolvidos na produção. “Uma palavra de apoio e de agradecimento aos diretores, aos atores, a toda equipe que produziu o Habeas Pinho e, de forma ainda mais especial, aos patrocinadores. No caso, a Omnilic, de Eduardo Marinho — nosso conterrâneo de Guarabira, conterrâneo do meu pai — e o grupo São Braz, através da sensibilidade de Eduardo Carlos.”
Cássio ressaltou ainda a importância cultural da obra para além da Paraíba. “É um momento muito especial para nossa família, para a cultura da Paraíba, para a cultura do Brasil. O Habeas Pinho já foi objeto de debates, de discussões, de provas e exames públicos. Ficará sempre a nossa gratidão e reconhecimento ao esforço de todos e, de forma muito carinhosa, o beijo à minha irmã Gal, que foi a grande responsável por tudo isso.”
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