A Federação Paraibana de Futebol ilustra, como poucos, o que se convencionou chamar de “máfia do futebol”.
De fato, há muitos anos circulam pelas paredes históricas da principal instituição futebolística do Estado uma legião de Dom Corleones, ditando regras que lhes favorecem enquanto o futebol da Paraíba cai pelas tabelas – literalmente!
A tentativa de golpe empreendida pela presidente Michelle Ramalho, antecipando as eleições a toque de caixa para neutralizar seus adversários, é um daqueles lances perigosos que, no campo, é punido com cartão vermelho.
Ciente de que jamais conquistaria votos exibindo o que não fez po futebol – que só empobreceu sob seu comando – ela tornou o tapetão.
O que a (ainda) presidente fez vai, de fato, muito além da falta de fair play.
É criminoso!
Nem precisa de VAR para saber que o que esteve em curso (contido pela caneta justa do juiz Onaldo Queiroga) foi uma tentativa descarada de golpe.
O que inviabiliza a permanência de Michelle Ramalho no comando da FPF.
E esse jogo não pode mesmo encerrar com outro placar que não seja a saída de campo da presidente, garantindo assim isonomia na disputa por comando da instituição.
Sua permanência – usando a caneta para abonar débitos e fazer pressão nos clubes – vicia o placar.
Esse jogo precisa ser zerado, regido por regras transparentes.
Só a saída de Michelle Ramalho pode garantir que essa partida tenha um placar justo.
A FPF não pode continuar beijando as mãos da máfia.