A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) elevou o tom e colocou Guarabira firmemente no campo das oposições ao governo João Azevêdo. Em entrevista concedida nesta quinta-feira (6), Camila deixou claro que nem ela nem a prefeita Léa Toscano — sua mãe — consideram sequer a hipótese de apoiar o governador ou seu grupo político nas eleições de 2026.
Segundo a parlamentar, a cidade de Guarabira foi “abandonada” pelo governo estadual e não recebeu “um único convênio” em toda a gestão. Para Camila, esse é o motivo suficiente para descartar qualquer aproximação com João Azevêdo:
“A prefeitura vai seguir na oposição, essa é a condição. Guarabira não tem um só convênio com o governo do Estado. Não há razão para querer a continuidade desse governo que aí está.”
Camila explicou que Léa Toscano está ouvindo aliados, especialmente o ex-senador Cássio Cunha Lima, com quem mantém diálogo frequente. A parlamentar frisou que a decisão do grupo Cunha Lima deverá ser determinante no posicionamento da família Toscano.
“Possivelmente seguiremos o caminho do grupo Cunha Lima. Meu pai e minha mãe nunca abandonaram o grupo. É uma coerência de mais de 40 anos.”
A deputada ainda destacou que Guarabira tem influência regional e que a opinião da prefeita deve pesar no xadrez político de 2026.
“Nós representamos não só Guarabira, mas uma região inteira. Cássio tem conversado muito, Pedro também nos procura. Nossa voz importa para além da cidade.”
Sobre alianças, Camila confirmou que a prefeita Léa descarta João Azevêdo e trabalha com três possibilidades: Efraim Filho (União Brasil), Cícero Lucena (PP) ou o caminho definido pelo grupo Cunha Lima — indicando que a disputa deve ser conduzida pela oposição.
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