O descortinamento das ligações perigosas entre o “jornalismo” comandado por Diogo Mainardi e a república afundada de Curitiba fizeram mal ao antagonista.
Um Mainardi – que até hoje não conseguiu explicar sua presença na mesa de Aécio Neves acertando propinas, delatada por executivo da Odebrecht – aparece cada dia mais destemperado e emitindo sinais evidentes de insanidade no Manhattan Connection, provocando mal estar entre os convidados e seus colegas de bancada.
Nem Policarpo, o Quaresma de Lima Barreto, teve fim tão triste.
A testemunha da vez da insanidade de Mainardi foi o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, crítico de primeira hora da Lava Jato e suas arbitrariedades.
Kakay ajudou, com seus conhecimentos jurídicos, a rasgar a fantasia de herói de Sérgio Moro.
No processo, esgarçou também o juízo de Mainardi.
Um jornalista que já teve prestígio e credibilidade na imprensa brasileira e hoje evoca companheiros de hospício como Olavo de Carvalho para atacar seus entrevistados.
Palavrões – como o que dirigiu a Kakay – são até sonoros. Mas quando emitidos por um jornalista, de quem se espera arsenal mínimo argumentativo, é sintoma de que o desespero está espancando a porta mental.
Mainardi precisa ser retirado de cena para o próprio bem. Faz mal testemunhar pelas ondas da Tv Cultura o seu deterioramento psicológico.
Vibrando em outra frequência – dos lúcidos que estão do lado certo da história – Kakay reduziu Mainardi ao que ele realmente é:
Um palhaço triste desprovido de bom senso.
“Não aceito provocação barata. A pessoa, pra me provocar, precisa ter no mínimo um bom humor, uma inteligência específica”.
Bem dito, Kakay.