Antagonista ou partidário?

Por Fonte83 - 29/04/2021

O descortinamento das ligações perigosas entre o “jornalismo” comandado por Diogo Mainardi e a república afundada de Curitiba fizeram mal ao antagonista.

Um Mainardi – que até hoje não conseguiu explicar sua presença na mesa de Aécio Neves acertando propinas, delatada por executivo da Odebrecht – aparece cada dia mais destemperado e emitindo sinais evidentes de insanidade no Manhattan Connection, provocando mal estar entre os convidados e seus colegas de bancada.

Nem Policarpo, o Quaresma de Lima Barreto, teve fim tão triste.

A testemunha da vez da insanidade de Mainardi foi o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, crítico de primeira hora da Lava Jato e suas arbitrariedades.

Kakay ajudou, com seus conhecimentos jurídicos, a rasgar a fantasia de herói de Sérgio Moro.

No processo, esgarçou também o juízo de Mainardi.

Um jornalista que já teve prestígio e credibilidade na imprensa brasileira e hoje evoca companheiros de hospício como Olavo de Carvalho para atacar seus entrevistados.

Palavrões – como o que dirigiu a Kakay – são até sonoros. Mas quando emitidos por um jornalista, de quem se espera arsenal mínimo argumentativo, é sintoma de que o desespero está espancando a porta mental.

Mainardi precisa ser retirado de cena para o próprio bem. Faz mal testemunhar pelas ondas da Tv Cultura o seu deterioramento psicológico.

Vibrando em outra frequência – dos lúcidos que estão do lado certo da história – Kakay reduziu Mainardi ao que ele realmente é:

Um palhaço triste desprovido de bom senso.

“Não aceito provocação barata. A pessoa, pra me provocar, precisa ter no mínimo um bom humor, uma inteligência específica”.

Bem dito, Kakay.