A Polícia Civil da Paraíba deflagrou, nas primeiras horas desta quarta-feira (5), duas grandes ações simultâneas de combate ao crime organizado: as operações Leviatã e Libertas. As investigações mobilizaram centenas de agentes e ocorreram em Campina Grande, em oito cidades paraibanas, além de municípios nos estados do Rio Grande do Norte e do Rio de Janeiro.
A Operação Leviatã tem como foco desarticular uma organização criminosa com atuação no tráfico de drogas, homicídios e comércio ilegal de armas. São 30 mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Do total de alvos, 12 já estavam presos, mas continuavam comandando crimes de dentro do sistema penitenciário por meio do uso clandestino de celulares.
Entre os principais alvos estão um dos líderes da facção, já recolhido em presídio, e um conselheiro foragido apontado como liderança do grupo na zona leste de Campina Grande. Outros investigados atuavam em cidades do Curimataú paraibano e em comunidades da Rainha da Borborema. No Rio Grande do Norte, dois investigados são suspeitos de fornecer armas de fogo para a facção, incluindo uma submetralhadora calibre 9mm produzida em impressora 3D, apreendida em março deste ano.
Já a Operação Libertas, conduzida pelo Grupo Tático Especial (GTE) da 23ª Delegacia Seccional, investiga uma facção responsável por um homicídio ocorrido em abril deste ano. O grupo também é apontado por envolvimento com tráfico de drogas, roubos e execuções. Um dos alvos é ex-guarda municipal condenado por roubo a banco em 2022, que voltou ao cargo em 2025, sob regime de “excepcional interesse público”, recebendo mais de R$ 10 mil por mês.
As duas operações têm um investigado em comum, apontado como líder da Nova Okaida em Cubati e São Vicente do Seridó, suspeito de ordenar diversos assassinatos na região.
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