Após críticas do PT, Marcelo Queiroga defende ação policial no Rio de Janeiro e acusa esquerda de “tolerância ao crime”

Por Lucas Duarte / Fonte 83 - 02/11/2025

Presidente estadual do PL na Paraíba, Marcelo Queiroga, durante entrevista – Foto: Reprodução / Youtube.

O presidente estadual do PL na Paraíba e ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reagiu às declarações da deputada estadual Cida Ramos (PT), que classificou como “chacina” a operação policial no Rio de Janeiro que deixou mais de 120 mortos. A petista afirmou que “inocentes morreram na ação”, o que motivou resposta contundente do ex-ministro.

Durante entrevista ao podcast A Tal da Política, apresentado pelo jornalista Rudney Araújo, Queiroga afirmou que Cida Ramos “recebeu informações equivocadas” e cometeu erro ao criticar a operação. “A maioria das pessoas que vivem nessas comunidades é trabalhadora e apoia a presença do Estado. Uma pesquisa recente mostrou que 90% dos moradores aprovaram a ação da polícia”, destacou.

O ex-ministro também criticou a forma como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou o tema das drogas durante viagem internacional, dizendo que o petista “inverteu os papéis” ao afirmar que traficantes seriam vítimas. “Os traficantes são bandidos e devem ser exemplarmente punidos. Esse tipo de discurso só reforça a impunidade”, declarou.

Queiroga ainda relacionou o avanço da criminalidade ao que chama de “tolerância” de setores da esquerda em relação ao tráfico e reafirmou posição contrária à descriminalização das drogas. “O crime organizado está na raiz da crise da segurança pública. Não podemos aceitar projetos que fragilizem o combate às facções”, disse.

As declarações de Cida Ramos ocorreram durante sessão itinerante da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), em Itabaiana. A deputada apresentou voto de pesar às vítimas e classificou a operação, batizada de “Contenção”, como “um genocídio contra negros e pobres”. A ação, deflagrada pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, é considerada a maior do estado em 15 anos e resultou na morte de 115 civis e quatro policiais, além de 113 prisões.

A operação provocou intenso debate nacional. Enquanto organizações de direitos humanos denunciaram o episódio como massacre, parte da população das comunidades envolvidas demonstrou apoio às forças de segurança

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