As edições desta quinta-feira (18) dos principais jornais do Brasil trouxeram como destaque a polêmica votação da chamada PEC da Blindagem, que resgata o voto secreto em deliberações no Congresso, e a manutenção da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Além disso, operações policiais contra fraudes e denúncias de corrupção também ocuparam espaço nas capas.
A Folha de S.Paulo trouxe como manchete principal: “Copom mantém taxa de juros no Brasil, e Fed reduz nos EUA”. A decisão de manter a Selic em 15% foi contrastada com o corte de juros promovido pelo Federal Reserve, nos Estados Unidos.
O Estado de S. Paulo (Estadão) estampou: “Voto secreto é retomado em PEC capaz de livrar 108 congressistas”, ressaltando o impacto direto da proposta para parlamentares que enfrentam processos no Supremo Tribunal Federal.
No O Globo, a ênfase também foi política: “Congresso aprova urgência da anistia; PEC da Blindagem retoma voto secreto”, unindo os dois grandes assuntos que dominaram Brasília.
Os jornais de Minas Gerais trouxeram foco em operações da Polícia Federal. O Estado de Minas destacou: “Estrutura criminosa para fraudar licenças ambientais”, enquanto o O Tempo apontou: “PF desmonta grupo criminoso que operava mineração ilegal”. Ambos reforçaram a dimensão da Operação Rejeito, que atingiu empresários e servidores públicos suspeitos de corrupção.
No Sul, a cobertura foi dominada pela repercussão da PEC da Blindagem. O Correio do Povo circulou com a manchete: “Após manobra, Câmara insere voto secreto para blindar parlamentares”. Já a Zero Hora trouxe: “Câmara resgata voto secreto para ampliar proteção a parlamentares”. O Diário Gaúcho seguiu uma linha mais popular, com destaque econômico direto ao consumidor: “Preço da gasolina sobe e pesa no bolso do gaúcho”.
No Rio de Janeiro, os jornais populares abordaram outros temas. O Extra estampou em letras garrafais: “Desconto na conta de luz é aprovado”, referindo-se à ampliação da Tarifa Social de Energia. Já o Meia Hora apostou no tom sensacionalista: “Canelão é pego de calça arriada e se borra todo”, relatando a prisão de um criminoso ligado ao tráfico.
O Valor Econômico também deu espaço às decisões monetárias: “Fed reduz juro em 0,25 ponto e acena com mais cortes; Copom mantém Selic em 15%”, explicando as consequências para o câmbio e para o mercado financeiro brasileiro.
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